quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Elevador de naftalina

 

Materiais
  • Garrafa transparente;
  • Água;
  • Comprimido antiácido efervescente (Sonrisal) ou bicarbonato de sódio;
  • Bolinhas de naftalina.


Experimento
Encha 2/3 do recipiente com água e adicione algumas bolhinhas de naftalina. Tome cuidado para não entrar em contato com a pele. Observe se algo ocorre e então adicione o comprimido antiácido. Formam-se bolhas e as bolinhas começam a subir e descer. Parecendo um elevador de naftalina.
 
Explicação Científica
A naftalina afunda na água pois possui uma densidade maior (é mais pesada) que a da água. Ao adicionar o comprimido efervescente começa a liberação de um gás, o gás carbônico. As bolhas do gás se grudam as bolinhas, e por possuir densidade bem menor (ser mais leve) que a da água, sobe e ao chegar no topo as bolhas se desprendem e são liberadas no ambiente, assim a bolinha volta novamente ao fundo, recomeçando a “reação”. Esse processo ocorre enquanto houver a liberação de CO2 do comprimido, quando cessar, a naftalina voltará ao fundo do recipiente.


FONTE: MATHEUS, Alfredo Luiza. Química na cabeça. Editora UFMG, 2007. p. 35

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Como a borracha apaga

A borracha é um acessório indispensável a qualquer estudante. Todos em sua vida já usaram uma, mas poucos sabem porque ela consegue apagar o lápis.

As palavras são formadas no papel com a adesão  do grafite à folha, através da atração das ligações químicas formadas. Porém o grafite (carbono) é mais atraído pela borracha (látex) do que pelo papel (celulose), quebrando essas ligações e aderindo à  borracha.

Ao mesmo tempo, a borracha “lixa” a folha pra retirar as partículas de grafite que se mantém aderidas à folha. "Por isso, a fórmula contém componentes abrasivos como pó de quartzo e talco", segundo o químico Marco Antonio Malaquias, que trabalha para um fabricante de borrachas. Essas substâncias que são as responsáveis por tirar o que ainda resta do grafite.

Fonte: <http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/investigando-borracha.htm.>Acesso em 23/11/11

Fonte: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-a-borracha-apaga> Acesso em 23/11/11

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Materiais que mudam de cor devido ao estresse

Imagine quando você está na rua e um calçado arrebenta, agora imagine se ele mudasse de cor quanto estivesse desgastado o suficiente, prestes a arrebentar? Esse estudo já está sendo feito. O material da pesquisa é o polímero, para essa criação foram adicionados vários materiais à polímeros criando esse novo material que muda de cor quando estressado. Outro exemplo seria se o material fosse esticado a ponto de não voltar mais a sua forma original, ele mudaria de cor. Uma ilustração com coisas do dia a dia seria um fio de macarrão spaghetti onde seriam adicionados alguns macarrões do tipo penne (pequenos canudos) que com a aplicação da tensão, se “abririam” e se tornariam macarrão do tipo fettuccine (comprido, largo e achatado). Por efeito da tensão ou estresse, os polímeros-penne se transformariam nos polímeros-fetttuccine que liberariam cor, mostrando que houve um dano no local.

Pesquisadores da Universidade Fribourg (Suíça) e com a colaboração de pesquisadores da Universidade de Cleveland (EUA) estão fazendo novos testes para aprofundar suas descobertas, e testando em sistemas biológicos dos animais, tentando produzir roupas que mudem de cor conforme o estresse de quem a usa.

Fonte: <http://quid.sbq.org.br/>, em curiosidades.  Acesso em 21/11/11

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Cigarros na gravidez

Sempre ouvimos advertências a grávidas para que não fumem, ouvindo apenas que tudo que ela ingere também vai para o bebê. Por que isso ocorre?

Toda campanha contra o cigarro fala dos malefícios das mais de 4.000 substâncias presentes, onde há mais de 80 comprovadamente cancerígenas . Essas substâncias são passadas rapidamente para a corrente sanguínea da mãe e consequentemente passando para o bebê através do cordão umbilical. Assim ele fica exposto, por exemplo a nicotina, cianureto (impede que as células usem O2,) cádmio (danifica os rins), arsênico (interfere na conversão de alimento em energia), e formaldeído (junta proteínas e as deixa rígidas). Das substâncias presentes, a que se apresenta em maior quantidade é a nicotina, que será responsável por crises de abstinência horríveis no bebê quando este nascer e não receber mais essa substância através da mãe. As outras não afetem o bebê, mas sabe-se que o coquetel de todas essas substâncias prejudiciais causa uma diminuição de nutrientes e impede que outras substâncias essências cheguem ao bebê de maneira satisfatória, explicando assim porque os bebês de mulheres que fumam nascem menores do que a média.

Grávidas e fumantes devem prestar atenção nisso, pois mesmo que o fumo seja passivo, o bebê recebe o coquetel da mesma forma. Então, preste atenção onde fuma e em quem está perto de você.

FONTE: <http://saude.hsw.uol.com.br/gravidez-e-cigarro1.htm>  Acesso em 23


Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

A História da tabela periódica

A tabela nem sempre foi como nós conhecemos, antes de se criar a organização por números atômicos, períodos e famílias tínhamos apenas a lista dos elementos já descobertos. A primeira classificação dos elementos químicos foi a divisão entre metais e ametais.

Dalton foi o primeiro a propor uma organização dos elementos, de acordo com o número de massa atômica, algumas dessas massas estão incorretas e muito diferentes das atuais, que foram corrigidos por outros cientistas posteriormente. Então Boebereiner teve a ideia de organizar os elementos de três em três verticalmente, chamado de tríade de acordo com suas propriedades periódicas. Porém, não foi possível fazer essa classificação com todos os metais.

Tentando uma organização efetiva, Mendeleev fez pequenas fichas, que continham símbolo, massa atômica e propriedades químicas e físicas, para cada elemento com o objetivo de organizá-los. Com todas as fichas sobre uma mesa, criou um sistema que organizava os elementos atômicos de acordo com suas massas e que os dividia em grupos com propriedades químicas e físicas parecidas. Dessa forma, essa tabela periódica, tinha vantagem sobre as anteriores por ser a única que tinha relações entre as características de todos os elementos. Na época, seu trabalho foi ridicularizado e proibido de ser publicado, porém em 1906 Mendeleev recebeu um premio Nobel por este trabalho.

Em 1913, Henry Mosseley descobriu que o número de prótons era sempre o mesmo para cada elemento. Descobrindo esse número, a organização da tabela mudou para a ordem crescente do número de massas, com essa mudança os problemas existentes na de Mendeleev desapareceram. É dessa proposta que surge a organização da nossa tabela atual, que também se baseia na ordem crescente de número atômico.

A maior mudança da tabela ocorreu na década de 50 quando Glenn Seaborg, que com a descoberta do plutônio em 1940, descobriu os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Com isso, Seaborg organizou a tabela periódica colocando a série dos actinídeos abaixo da série dos lantanídeos. O químico recebeu uma homenagem pelo seu trabalho tendo um dos elementos químicos com seu nome, o seabórgio de número atômico 106.

Fontes<http://grandeabobora.com/wp-content/images/tabela_periodica.png>
<http://www.agracadaquimica.com.br/imagens/artigos/triads(1).gif>
<http://www.agracadaquimica.com.br/imagens/artigos/tb(1).jpg>

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Nota da editora - 2ª edição

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Entrevista com Paulo Chagas



Graduado em Química (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal Fluminense (1989) e mestre em Química (Química Analítica Inorgânica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997). Atualmente é o Diretor Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica IFRJ, no Campus São Gonçalo e esta cursando doutorado em Química na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC RJ.ENTREVISTA

Atualmente diretor do Campus São Gonçalo, o prof. Paulo Chagas deu uma  entrevista exclusiva para a 1ª Edição do QUÍMICA VIVA. A entrevista foi muito interessante e descontraída onde o prof. Paulo falou sobre sua carreira e de como surgiu seu interesse por Química e sua paixão pelo ensino.

Respondendo as perguntas à aluna-repórter Ana Buriche, o prof. Paulo Chagas contou que também fez curso técnico em química. Ele revelou que sua paixão pela química surgiu quando ganhou o brinquedo "O Pequeno Químico". Ele, que sempre foi muito curioso, desde então decidiu cursar química. A decisão pela química foi totalmente dele, sem nenhuma influência de amigos ou professores.

Durante sua faculdade, Paulo foi monitor e dava aulas particulares de Química, já demonstrando assim sua paixão pelo ensino. Durante seu estágio trabalhou em uma indústria mas decidiu se dedicar ao ensino. Se especializou no ensino de ciências, fez mestrado em química inorgânica e atualmente faz doutorado na mesma área. Sempre gostou da história da química e da química no cotidiano, de saber como as coisas aconteceram ao longo da história e o que acontece no nosso dia-a-dia. No fim da entrevista o prof. Paulo recomendou a profissão de químico principalmente porque há uma expansão na área de Ciência e Tecnologia.

Assista a entrevista abaixo.









Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química