sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Entrevista com Paulo Chagas



Graduado em Química (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal Fluminense (1989) e mestre em Química (Química Analítica Inorgânica) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997). Atualmente é o Diretor Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica IFRJ, no Campus São Gonçalo e esta cursando doutorado em Química na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC RJ.ENTREVISTA

Atualmente diretor do Campus São Gonçalo, o prof. Paulo Chagas deu uma  entrevista exclusiva para a 1ª Edição do QUÍMICA VIVA. A entrevista foi muito interessante e descontraída onde o prof. Paulo falou sobre sua carreira e de como surgiu seu interesse por Química e sua paixão pelo ensino.

Respondendo as perguntas à aluna-repórter Ana Buriche, o prof. Paulo Chagas contou que também fez curso técnico em química. Ele revelou que sua paixão pela química surgiu quando ganhou o brinquedo "O Pequeno Químico". Ele, que sempre foi muito curioso, desde então decidiu cursar química. A decisão pela química foi totalmente dele, sem nenhuma influência de amigos ou professores.

Durante sua faculdade, Paulo foi monitor e dava aulas particulares de Química, já demonstrando assim sua paixão pelo ensino. Durante seu estágio trabalhou em uma indústria mas decidiu se dedicar ao ensino. Se especializou no ensino de ciências, fez mestrado em química inorgânica e atualmente faz doutorado na mesma área. Sempre gostou da história da química e da química no cotidiano, de saber como as coisas aconteceram ao longo da história e o que acontece no nosso dia-a-dia. No fim da entrevista o prof. Paulo recomendou a profissão de químico principalmente porque há uma expansão na área de Ciência e Tecnologia.

Assista a entrevista abaixo.









Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Projeto de Gerenciamento de Resíduos no IFRJ-SG

Através do projeto “Gerenciamento de Resíduos de Laboratórios Químicos e Recicláveis: Conscientização Ambiental e Curricular”, feito pelos alunos Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos e Joel Souza coordenados pelas professoras Fernanda Lima e Flávia Souza do IFRJ-CSG, elaborou-se um questionário com o tema Reciclagem para ser respondido anonimamente por  alunos e servidores do Campus São Gonçalo e pela comunidade local. A pesquisa foi realizada no mês de novembro deste ano com 423 pessoas e alguns resultados são mostrados nos gráficos abaixo.




As coordenadoras do Projeto acreditam que ainda esse mês o Campus São Gonçalo já poderá contar com lixeiras de coleta seletiva espalhadas estrategicamente. O Projeto, em parceria com a Cooperativa RECOOPERAR receberá materiais como plástico, vidro, metal e papel. O IFRJ também será posto coletor de óleo de cozinha e o mesmo será enviado ao PROVE - Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal da UFRJ. A partir do dia 12 deste mês iniciará uma competição de recolhimento de óleo de cozinha e caixas Tetra Pak entre as turmas; a turma que trouxer maior quantidade destes materiais receberá uma premiação. O lixo só é reciclado quando você doa.

Texto por Joel Souza
Estudante de Química

Captadores de Guitarras Elétricas

Captadores são componentes importantes em uma guitarra. É um dispositivo eletrônico que capta vibrações cerâmicas geradas por um instrumento musical de corda, convertendo assim as vibrações das cordas e o som da madeira em sinais eletrônicos. São formados basicamente por um imã envolto por uma  bobina de cobre, e se localiza cravado no corpo do instrumento, próximo às cordas, quando as cordas vibram altera-se o campo magnético através do imã. O sinal criado é conduzido pelos cabos até o equipamento de amplificação. A porcentagem de cada material usado na formação do imã, o fio de cobre e a quantidade de voltas em torno do imã mudam totalmente o timbre, isso só acontece nesses tipos de captadores com cordas metálicas. O Alnico é uma liga magnética artificial usada em captadores, formado por Alumínio, Cobalto, Ferro e Níquel, da mais sensibilidade e boa condução magnética para os captadores, é composto por porcentagens especificais mais que podem variar (AlNiCo V: 15%Ni, 25%Co, 9%Al, e 48%Fe). O Alnico tem uma resposta muito boa, revela o som natural com mais detalhes, captando assim com maior êxito as vibrações das cordas e o som da madeira. Ele foi o primeiro tipo de liga magnética desenvolvido e portanto, o mais antigo da família dos magnetos.  Os imãs de Alnico têm grande estabilidade térmicas e suas características em faixas de temperaturas são muito largas, de aproximadamente -250°C a 550°C, além de ser um material resistente à oxidação.
Texto por Joel Souza
Estudante de Química

Como gelar bebidas em 3 minutos




    MATERIAIS
  • Qualquer recipiente que caiba as  unidades da bebida que deseja gelar (ex.: isopor);
  • Quantidade suficiente de gelo;
  • Bebida de sua preferência;
  • Gelo ;
  • Sal.

PREPARO
Com o recipiente cheio de água e gelo adicione meio copo de sal e as unidades da bebida . Mexa por alguns minutos. Por volta de 3 minutos  a bebida estará extremamente gelada.

EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA
Ao colocarmos sal na mistura de gelo e água, a temperatura de fusão do gelo (ponto onde ocorre o derretimento) é abaixada para de 0ºC (Ponto de Fusão da água pura)para -5ºC. Com esse ponto mais baixo temos um derretimento mais rápido do que seria sem a adição de sal.
E como a bebida gela? O gelo derreterá através de trocas de calor com o ambiente a sua volta, ou seja, a água, a bebida e até com a atmosfera. Sendo assim, após a adição de sal, a transferência de calor acontecerá durante a mudança de fase, na faixa de -5ºC (mais frio do que na temperatura normal de fusão da água, 0ºC). Logo, sua bebida ficará numa temperatura abaixo de 0ºC rapidamente.

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Como Material Radioativo é Manipulado




A radioatividade é extremamente prejudicial à saúde pois danifica o material genético, causando, principalmente o  câncer.  Dependendo da intensidade e do tempo de exposição pode causar a morte, como no desastre de Chernobyl.

Para a segurança dos profissionais, esses materiais são, em geral, manuseados em locais apropriados, onde não há contato da radiação com o meio externo. Um exemplo são as “Caixas com luvas”, mostrada na imagem ao lado.
Caso tenha ocorrido a emissão de raios gama, alfa ou beta, a manipulação deve ser feita utilizando controle remoto, redes de materiais e equipamentos que bloqueiem esses raios. As paredes do local da manipulação do material contaminado são feitas de chumbo tendo cerca de 10 cm de espessura.

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Química no Sec. XX




A química esta presente em quase tudo na nossa vida. Muitas pessoas associam a química às substâncias tóxicas e perigosas mas isso não é correto. A química é uma ciência que estuda a matéria e suas transformações e procura adaptá-las para o bem estar do homem. Apesar de muitas substâncias químicas estarem poluindo o meio ambiente pela a ação do homem, a remediação para este tipo de problema vem desta ciência. Um exemplo disso são as diversas técnicas, baseadas em princípios químicos, que existem para a remoção de óleo derramado por plataformas petrolíferas.
O século XX foi o mais importante para o desenvolvimento da química pois grandes descobertas aconteceram. Todo o conforto que dispomos hoje é fruto do século XX. Uma forma de analisarmos o crescimento da química no século XX pode ser através da grandes quantidade de prêmios Nobel distribuídos para os profissionais dessa área. Muitas pessoas acham esta profissão é perigosa, mais não é bem assim. Ela apenas requer alguns cuidados dos profissionais, como qualquer outra profissão. O mundo precisa de muitos profissionais nesta área. Para o século XXI ainda se espera grandes inovações, principalmente nas áreas computacional e na bioquímica de sinalização intercelular. 

Texto por Joel Souza
Estudante de Química
 


Química do Amor


A famosa frase “Rolou uma Química entre nós”, lança uma pergunta: A química tem influência no amor? E eis a resposta: Sim! O amor é Química. Todas as reações nervosas, o coração acelerado, mãos suando, rubor nas bochechas, a “obsessão” superficial sobre o ser amado são “culpa” das substâncias químicas liberadas no seu sangue.

Basicamente são nove os hormônios dos apaixonados: a dopamina que é a molécula da felicidade e euforia; a norepinefrina e a adrenalina, que são semelhantes e provocam a aceleração do coração e a excitação e podem causar insônia e perda de apetite; a dopamina, que associada à norepinefrina também causa hiperatividade e perda de memória a curto prazo; a testosterona e a oxitocina, que são relacionadas ao contato físico e ao sexo; as pessoas apaixonadas tem níveis mais baixos de serotonina, ativando a mesma área do cérebro das pessoas que tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo); e, finalmente, a oxitocina e a vasopressina que atuam depois de passada a fase inicial da paixão, quando começam a surgir os “defeitos” da pessoa amada. Com base em pesquisas da Dra. Helen Fisher, antropologista da Universidade Rutgers, a oxitocina e a vasopressina interferem nas reações químicas da dopamina e norepinefrina, o que pode explicar por que o amor romântico se apaga quando o relacionamento se fortalece.


Texto por Mylenna Vieira Ferro
Estudante de Química

Descoberta da Radioatividade

 MARIE CURIE E A DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE 


Marie Curie foi a cientista que estudou a radiação emitida pelo urânio e, portanto, descobriu a radioatividade, e é, por isso, a homenageada do Ano Internacional da Química .



Curie notou que a radiação emitida pelo Urânio deixava o ar eletricamente condutor e a partir disso testou diversos outros compostos com esse elemento e notou que a emissão dependia apenas da proporção de Urânio.
Após muitos testes, Curie descobriu que os compostos de Tório se comportavam da mesma forma que os de Urânio e que Cério, o Nióbio e o Tântalo também pareciam fracamente ativos. Para sua surpresa, observou que alguns minerais produziam radiações mais intensas, como por exemplo a Calcolita natural (2x mais radioativa) e a Pechblenda (4x mais radioativa), e sintetizando esses minerais viu que não eram mais ativos que Urânio. Concluiu, portanto, que devia haver outra fonte radioativa nesses minerais. Nesse momento, Pierre Curie, o esposo de Marie, passou a se dedicar junto com sua esposa a esse tema.

As tentativas de isolar esses possíveis novos elementos não foi bem sucedida, pois estes se mantinham unidos a outro elemento. No entanto, conseguiram um material que se comportava como Bismuto, porém 400x mais radioativo. Esse elemento (quase) isolado foi chamado de polônio. Ainda com esse mineral foi descoberto um elemento que se comportava como o bário, chamado de rádio.

Durante quatro anos se dedicaram a trabalhar com uma tonelada de Pechblenda, tentando isolar seus materiais radioativos. Os Curie não conseguiram, porém, isolar o polônio. No entanto, isolaram um décimo de grama de cloreto de rádio quase puro, e determinaram seu o peso atômico: aproximadamente 225u, ou 373,5 x 10-24 g.



Os esforços de Marie foram dignos de 3 Prêmios Nobel; em 1903 (Física), 1911 e 1935 (Química) sendo o último recebido por sua filha, um ano após sua morte. Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a única pessoa a ganhar prêmios em duas áreas diferentes.
Fonte: <http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Curie/Curie3.htm > Acesso em 01/11/11

Link com a atualidade.
A partir dessa descoberta, o homem criou as usinas nucleares, diagnósticos e a cura através de radiações (ex.: ressonância magnética e radioterapia, respectivamente), tubos de raios catódicos (presente nas televisões e monitores), Gamagrafia (controle de qualidade utilizado pelas indústrias, a partir da verificar defeitos ou rachaduras nas peças). E na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.
Fonte: <http://www.nuclear.radiologia.nom.br/diversos/apedapli.htm#8> Acesso em 08/11/11

Texto por Ana Luíza Rodrigues Buriche dos Santos
Estudante de Química

Nota da Editora - 1° Edição


 Nesta primeira edição, esperamos abrir caminho para as notícias e curiosidades sobre a Química que, infelizmente, não são divulgadas nos jornais e revistas, de um jeito fácil e direto. Esperamos que você, leitor, se divirta aprendendo!
Texto por Mylenna Vieira Ferro
Estudante de Química